ISBN: 978-85-63552-05-1
Título | Beatrice e o monstro (No such thing): estética e política de um conto de fadas contemporâneo |
|
Autor | Junia Barreto |
|
Resumo Expandido | Propomos uma reflexão apoiada princincipalmente em conceitos de Benjamin, Rancière, Comolli e Baudrillard, para analisar uma produção esteticamente instigante e original do diretor americano Hal Hartley, uma espécie de fábula fake que mistura fantasia e ficção científica, mas que, ao mesmo tempo, se inscreve, a nosso ver, no centro de resistência do mundo do espetáculo, funcionando como um autêntico exercício político. Para se caracterizar enquanto resistência, o filme teria que ultrapassar os domínios da estética para alcançar o domínio político, conseguindo se desprender de si mesmo e atingir a sociedade de forma geral, o quotidiano de um espectador qualquer. Beatrice e o monstro (No such thing), de 2001, surpreende pela extraordinária vitalidade de sua narrativa, que se alterna entre feroz e denunciadora, terna e irônica, ritmada por um humor descompassado e por elementos de reflexão filosófica sobre o homem e a sociedade moderna condicionada pela mídia, o que revela a originalidade e a complexidade dessa possível (re)leitura, que subverte a ordem, do conto de fadas da Bela e a Fera |
|
Bibliografia | AUMONT, J.; BERGALA; A.; MARIE, M.; VERNET, M., A estética do filme, 4a ed., trad. Marina Appenzeller, Campinas, Papirus, 2006, “Ofício de arte e forma”
|