ISBN: 978-85-63552-07-5
Título | A utopia-video em Buenos Aires |
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Autor | Andrea Molfetta |
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Resumo Expandido | Desde a década de 60, a historia da arte eletrönica argentinaestá sintetizada numa situação paradoxal: os artistas que realizaram estas incursoes pioneras, na sua imensa maioria, residiam no exterior.
Assim como Lucio Fontana e o Manifestopela Televisão Spaciale, feita na Italia, Lamelas e Davidovich, ja nos anos 70, moravam nos Estados Unidos, enquanto Lea Lublin produzia suas Conversações sobre a Arte em Paris. Também o primeiro grande festival de video, organizado pelo CAYC em 1974, teve uma presença de pouca repercussao na cidade, enquanto desenvolveu um intenso percurso pelo estrangeiro, ao longo de 10 edições posteriores. Como podemos falar de una historia, argentina, trazada desta maneira, onde a dispersão da produção simplesmente desarmoua distribuição e o consumo estético e artístico, interrompendo o dialetico processo cultural entre as obras de uma mesma origem cultural? Em concreto, em Buenso Aires, os primeiros passos do video na TV sucederam com o programa Video Show: La Máquina de Mirar (1976), que trazia reportagens e cronicas insuitadas da Argentina, exotismo, aventura e jornalismo em doses iguais. Em 1977, a Sony se instalava no pais, a partir de importação de equipamentos para este e outros programas, especialmente, o Sony 3450, branco e preto, primeiro de fita aberta, , e depois de meia polegada, com mochila. De fato, é difícil pensar que o video ingresou na TV, como propoe o conceito de utopia-video, porque de fato, nunca saiu dela, porque chegou como ferramenta para lhe solucionar problemas de armazenamento, produção e distribuição de produtos televisivos. Em segundo lugar, porue a video-arte, autentica protagonista dos programas de neo-vanguardas dos anos 60, destói a categoria de objeto artístico organico, proclamandos-e simplesmente obra-transmissao (performance) u obra-conceito (arte abstrata). Desta maneira, uma arte fundamentalmente imaterialcomo o video-arte pratica um sistema de producao, distribuicao e consumo das mensagens que, gracas a velocidade absoluta da circulacao, acaba dissolvendo e restando importancia tanto aos aspectos indiciais como simbólicos da obra. Assim, não ha materialidade alem dos sinais, colocadas num mercado aberto de apropriacoes e resemantizações (ready-mades, scratch-video ou deconstrutivismo). O texto fara umpercurso das principais experiencias desta fase do video exériemntal no pais vizinho. |
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Bibliografia | BELLOUR, Raymond, A imagem-video.
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