ISBN: 978-85-63552-07-5
Título | A construção coletiva de cinema na produção nacional contemporânea |
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Autor | Frederico Benevides Parente |
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Resumo Expandido | Hoje podemos perceber a existência de várias movimentações coletivas de artistas ao redor do mundo. Com propostas e maneiras de operar distintas, a proliferação desses grupos desde a década de 90 tem sido uma marca da contemporaneidade. Sabemos, porém, que não se trata de uma novidade, como o atesta o grupo Fluxus, por exemplo, surgido nos anos 60. Olhando para nossa realidade e para novos realizadores que vem fazendo seus primeiros longa-metragens, escolhemos investigar a Alumbramento, a Teia e a Símio, dentre muitos outros que existem e desenvolvem trabalhos instigantes. Esses três coletivos nos chamam a atenção pela pluralidade de seus trabalhos, que vem obtendo reconhecimento nacional e internacional e pela posição crítica diante da realização cinematográfica. Além dos temas escolhidos, os modos de produção, distribuição e exibição dos filmes são objetos de constante reflexão, compartilhada por seus integrantes. Os grupos promovem outras ações, como mostras, cineclubes, encontros, todos com ênfase no debate sobre a imagem na sociedade contemporânea, nos processos de realização, na linguagem cinematográfica. Baseados em diferentes estados do país, os grupos tem estabelecido trocas e cooperação em suas realizações. Embora cada um possua suas singularidades, compostas da junção das trajetórias individuais, vemos em alguns filmes recentes o intercâmbio entre os coletivos. Levando em consideração a produção recente desses três coletivos, queremos destacar três filmes e usá-los como aproximação a esses grupos, para pensar de forma crítica o processo de subjetivação na experiência estética, em sua narrativa, na escritura fílmica, nas abordagens e nos fluxos de imagens e sons. Os filmes são |
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Bibliografia | AGAMBEN, Giorgio. O que é o contemporâneo?. Chapecó, 2009.BRAKHAGE, Stanley. Essential Brakhage. McPherson, 2001.COMOLLI, Jean-Louis. Ver e poder: cinema, televisão, ficção, documentário. Belo Horizonte: Ed. UFMG, 2007.DELEUZE, Gilles. Conversações. 1972-1995. São Paulo: Ed. 34, 1992._. O que é um dispositivo? In: Deleuze, G. O mistério de Ariana. Lisboa,Vega, 1996.FOUCAULT, Michel. História da sexualidade I: a vontade de saber. RJ: Edições Graal, 1988.GUIMARÃES, César. A experiência estética e a vida ordinária. em: http://www.compos.org.br/e-compos MIGLIORIN, Cezar. Eu sou aquele que está de saída: dispositivo, experiência e biopolítica no documentário contemporâneo_.Audiovisual e trabalho imaterial: é preciso financiar vidas e não apenas filmes.www.revistaglobalbrasil.com.br RANCIÈRE, Jacques. A partilha do sensível: Estética e Política. São Paulo: Editora34, 2005 ORTEGA, Francisco. Amizade e estética da existência em Foucault.Rio de Janeiro.Graal, 1999 |