ISBN: 978-85-63552-14-3
Título | O documentário como técnica de si e prática de uma ética da finitude |
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Autor | Andrea Molfetta |
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Resumo Expandido | Desde finais dos anos 80, tem surgido em todo o Conesul diversas experiências do documentário relacionadas com a primeira pessoa da narração. Aos poucos, o trabalho da teoria fílmica foi recortando este fato estético e descreve ele enquanto documentário performativo. No meu trabalho, almejo responder as seguintes perguntas: O que faz este documentarista quando filma deste modo? Que clase de práticas desenvolve? De que modo ele e o cinema se relacionam com a historia contemporanea? O cinema documentário propõe novas formas da historiografia? Podemos pensar esta prática enquanto “técnica de si”? Que elementos do fato cinematográfico surgem como suas principais características estilísticas, econômicas e políticas? Qué nos diz esta experiência respeito ao dispositivo cinematográfico e sua potencia libertária? Qué nos diz esta experiência do cinema enquanto instituição social, a partir da análise dos saberes que circulam nestes filmes? Quais suas contradições e desafios centrais, hoje? Em síntese, o meu trabalho faz um exercício de cine-filosofia a partir de uma questão que é, de cheio, uma pergunta antropológica sobre o documentário argentino contemporâneo. Especialmente, analisarei dois casos nos quais o cinema aparece dentro do cinema, e dois documentaristas filmam o fazer de outros dois cineastas: Maikinof (Guarini, 2005), e Hachazos (Di Tella, 2011) como forma de observar cómo os atuais produtores se relacionam com a historia política e com a historia do cinema. |
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Bibliografia | Comolli, Jean-Louis (2004),Voir e Pouvoir: L’innocence perdue: cinéma, télevision, fiction, documentaire, Paris, Éditions Verdier.
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