ISBN: 978-85-63552-14-3
Título | Ponto final na Jornada de Cinema da Bahia? |
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Autor | Marise Berta de Souza |
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Resumo Expandido | A Jornada, criada em 1972, inicialmente baiana, em seguida abarcou o Nordeste e o Brasil, e com o passar dos anos assumiu uma feição internacional, estendendo o seu alcance para filmes latino-americanos e africanos. O evento, organizou-se, e assim permaneceu durante as quatro décadas de funcionamento, fincado em dois pilares: o concurso competitivo de filmes e a programação paralela (encontros, debates, seminários e mesas redondas). O seu crescimento seguiu o fluxo normal de expansão prenunciado pelos ideais contidos no lema “Por um mundo mais humano”, expressando o viés político-reflexivo emblemático que perpassa e sublinha o perfil da Jornada desde o seu momento inaugural, até o momento de sua agonia. Nesse percurso, o cinema é visto como um potente instrumento de divulgação, conhecimento e análise de assuntos e temas com os quais se debatem os povos e os cineastas de países em variados graus de desenvolvimento.
A Jornada Internacional de Cinema da Bahia, anunciou o seu fim iminente, no ano passado, através de artigo intitulado Ponto Final, assinado pelo seu fundador e diretor, o cineasta Guido Araújo. O texto, divulgado na revista eletrônica Caderno de Cinema, provocou diversos pronunciamentos em defesa da continuidade da Jornada fazendo reverberar vozes significativas de produtores e intelectuais engajados na defesa do cinema brasileiro, a exemplo de Arnaldo Carrilho, Orlando Senna, Silvio Tendler, André Setaro, Maria do Rosário Caetano, entre outros. Entendendo a Jornada como um valoroso patrimônio cultural do cinema brasileiro e mais, em reconhecimento da sua importância para a nossa cultura, essa proposta pretende apresentar dados que possam consubstanciar a defesa do seu acervo, chamando a atenção para a necessidade de preservação da sua história e memória. |
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Bibliografia | ALENCAR, Mirian. O Cinema em festivais e o caminho do curta-metragem no Brasil. Rio de Janeiro: Embrafilme/Artenova, 1978.
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