ISBN: 978-85-63552-14-3
Título | A obra do performer multimídia Nástio Mosquito |
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Autor | Carolina Dias de Almeida Berger |
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Resumo Expandido | Como criador, Nástio Mosquito escreve poesia, canta, atua em vídeos que roteirizou.
Escreve para a sua página em redes sociais, escreve para suas performances. Compõe a música que canta em suas performances. Nástio atua em diferentes perspectivas: como um Africano, um artista da diáspora da Holanda, um ativista político, um imigrante, um indivíduo livre e cidadão do mundo, e como seu alter ego Nástia. Em uma mesma performance, na qual canta e declama poesias, Nástio atua em vídeos que são projetados juntamente com suas declamações em slam poetry ou com suas canções. Estes vídeos são montados com uma linguagem audiovisual rítmica, com características estéticas do Vjing, como o uso de scratches. Ele também inclui, em sua encenação performática, vídeos de curta-metragem com conteúdo político e ativista. Nástio, representa uma geração de artistas que não vê fronteiras. Ele representa o artista internacional, defensor de seus territórios identitários, mas que não define fronteiras geográficas, nem mesmo criativas, em sua obra e nos papéis que assume. Na presente proposta, a obra performática de Nástio é analisada como modalidade singular de experiência com imagens e sons, na qual há uma utilização de diferentes mídias como ferramentras de "Cultivo de sí". Na criação de autoexposições em um contexto de tecnologias a partir das quais o sujeito cria formas de relacionar-se com a verdade. A arte autorreferente surge como uma representante do uso de procedimentos, técnicas e exercícios mediante os quais o sujeito se constitui como objeto de conhecimento para si mesmo. A performance é investigada como como ato político, em um contexto de como expressão de individualidade ativista, como artivismo. Identidade, personagem e persona confundem-se em uma desconstrução da representação e da cultura audiovisual inserida em atos de dissidência política individual. Analisar a obra de Nátio Mosquito é entender uma maneira com as qual, em nossa cultura, os homens desenvolvem saberes sobre si mesmos, focando no uso da tecnologia em uma contexto de convergência midiática. |
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Bibliografia | Allard, Laurence. Une reencontre entre film de famille et film experimental:
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