ISBN: 978-85-63552-14-3
Título | Alfred Hitchcock: do silencioso para o sonoro |
|
Autor | Eduardo Simões dos Santos Mendes |
|
Resumo Expandido | O primeiro filme de longa-metragem assinado por Alfred Hitchcock como diretor foi realizado em 1925, The Pleasure Garden. Em apenas quatro anos, Hichtcock demonstrou seu domínio da linguagem do cinema silencioso, especialmente no que tange às representações visuais de eventos sonoros. Nesse período podemos observar uma construção que previlegia a fluência das imagens em comparação ao uso de diálogos em forma de intertítulos e o uso de efeitos óticos ou de montagem para indicar sonoridades necessárias ao desenvolvimento das narrativas. Com o lançamento e o sucesso comercial do cinema sonoro a partir de 1927, Hichtcock refaz grande parte do que seria seu último filme silencioso e o transforma no primeiro filme sonoro do cinema britânico, Blackmail (1929). Ao contrário da maioria dos filmes sonoros da época que se utilizavam do som basicamente para reprodução de diálogos, nessa obra, Hichtcock procura novas possibilidades de expansão da linguagem cinematográfica que apenas a existência da reprodução física do som seria capaz, como a existência de personagens off-screen, a transformação de um mesmo tema musical para indicação de diferentes estados dos personagens ou mesmo a dilatação do tempo da imagem. Esta procura inicial de um cinema audiovisual que pretendo discutir. |
|
Bibliografia | Altman, Rick. Silent Film Sound. New York, Columbia, 2004.
|