ISBN: 978-85-63552-17-4
Título | TV na Web estratégias interativas em emissora com tradição televisiva |
|
Autor | Soraya Maria Ferreira Vieira |
|
Resumo Expandido | Com a ascensão da convergência midiática, a lógica da produção para a web está bem à frente do que é produzido para a televisão. Talvez pelo fato da televisão ainda permanecer como meio clássico e ir adaptando seu público já fidelizado ao novo contexto da cultura da convergência. Ela permanece dentro do fluxo da narrativa tradicional, explorando pouco a interatividade, apesar das iniciativas tímidas. A convergência representa um risco, já que a maioria dessas empresas teme uma fragmentação ou uma erosão em seus mercados. É certo o risco existente cada vez que um espectador é deslocado da televisão para a internet, por exemplo, de ele não voltar mais. (JENKINS, 2009, pág. 47). Por conta disso, os canais Globo e GNT desenvolveram estratégias para transferir o seu conteúdo televisivo para a web, conforme vimos em pesquisa anterior. Foi possível perceber que o conteúdo apresentado na televisão basicamente se repete na internet. Porém, sofre uma reconfiguração estética e de conteúdo para se adaptar ao novo meio. Os gêneros televisivos já consolidados por meio da repetição de suas narrativas vão reconfigurando sua estética, promovendo a interação entre o usuário e emissora, inserindo links de participação ao convidar o usuário a interagir, por meio da internet, redes sociais e até mesmo participar de sua programação, através dos aplicativos, ali disponibilizados. Desta forma, o valor da novidade fica por conta dos elementos estéticos, aliados à dinamicidade da web, já que a produção de conteúdo exclusivo para este ambiente, o ciberespaço, ainda é pouco explorada. Averiguarmos também um fluxo de convergência bilateral, no qual a TV gera conteúdo para a internet e vice-versa. Talvez com a estratégia de fidelizar os públicos distintos da televisão e da internet. Não podemos negar que a convergência de mídias tem trazido mudanças nas linguagens jornalísticas, teledramatúrgicas, dos talks-shows aos programas de auditório e minisséries, dentre outros gêneros. Podemos perceber que as emissoras ainda estão se adaptando a este novo cenário e, aos poucos, criando estratégias de comunicação, como a sequencialidade do conteúdo no ciberespaço e a interação, a fim de manter os telespectadores. Cabe dizer que aos poucos, rompendo com as formas tradicionais de ver TV. As dimensões tecnológicas, empresariais, citadas por Scolari (2008), que compreendem a convergência midiática, estão aos poucos sendo utilizadas pelas emissoras tradicionais de TV. Diante destes pontos já elencados o objetivo é pensar como a sequencialidade, elemento bastante conhecido do cinema, é formulada esteticamente em portais de emissoras com tradição televisiva? Quais as estratégias de interação dessas emissoras com esse novo público/meio? |
|
Bibliografia | AUMONT, Jacques. A estética do filme. São Paulo: Papirus, 1995.
|