ISBN: 978-65-86495-01-0
Título | Autoria e o cinema periférico |
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Autor | Leandro José Luz Riodades de Mendonça |
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Resumo Expandido | O ponto de partida é a historicidade da noção de autor e as relações de apropriação geradas pela proteção à propriedade autoral. O termo periférico serve também como biombo para a visibilidade e a construção de uma ideia de interno/externo na criação de valor seja estético seja econômico. Trata-se de um mapeamento sobre os processos de criação subjetiva de autoria cinematográfica esteja essa relação suportada ou não pelos procedimentos artísticos e/ou sistemas de legitimação/deslegitimação autoral. Através de discussões sobre a relação autoral e sua inserção ao conceito de novidade subjetiva pretende-se uma análise sobre distinções e semelhanças das noções de ideia de criação, de original, de originalidade e obra primígena. Nas periferias as tendências são de negar possibilidade de circulação associado a ideia de ter o filme um baixíssimo valor econômico. Como constantemente são os filmes periféricos legitimados no circuito de festivais são, também, intermediados na exibição por distribuidoras que entendem terem esses filmes apenas no mercado de "Cinema Autoral" ou "Cinema de Autor". Boa parte do pensamento sobre cinema consideram os dois rótulos como um estilo de produção cinematográfica onde o diretor e a expressão “mise-en-scène” suporta um leque ferramental que daria identidade a relação autoral. Ao destacar o diretor como principal foco no talho criativo remete a fita para um nicho de distribuição/exibição. Além de fundamento principal da relação autoral implica no uso de aparato técnico restrito ao sistema de financiamento que viabiliza essa produção. |
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Bibliografia | Barbosa, Dênis Borges. Contributo Mínimo na Propriedade Intelectual, Rio de Janeiro: Lumen Juris, 2010. |