ISBN: 978-65-86495-02-7
Título | Do experimental ao filme-ensaio: passagens |
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Autor | Francisco Elinaldo Teixeira |
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Resumo Expandido | O experimental é um território do cinema, uma concepção dele (também presente em outras artes), firmado no período clássico junto com a noção de vanguarda. Por muito tempo situado como diferença em relação ao "outro cinema" (industrial), o domínio construiu um repertório fílmico e teórico com uma dinâmica de transformações ao longo de sua história, inclusive, tal como ocorreu com o documentário, com problematizações sobre a própria categoria e proposições de outros termos, particularmente nos anos de 1980 (cinema poético, marginal, de invenção etc). O filme-ensaio, ou o ensaístico no cinema, teve sua gênese a partir do período moderno, mas só adquiriu um relevo mais recentemente, a partir de várias mudanças no regime da imagem que vão da mudança de suporte, com a irrupção da imagem-vídeo, à imagem digital atual. Como territórios-concepções distintos, ambos estão implicados de várias maneiras, com trocas intensas, afinidades, diferenças. O filme ensaio, de certa maneira, trouxe a categoria de experimental de volta ao campo do cinema-audiovisual, depois de um tempo em que se manteve num canto do palco num relativo esquecimento e até recusa, por razões diversas. A partir de uma proposição de Hélio Oiticica sobre possibilidades abertas contemporaneamente, a de se "experimentar o experimental", portanto, levando em conta seu lastro constituído historicamente, meu propósito será o de cotejar ambos, com base na análise de elementos que o filme-ensaio retoma e incorpora do filme experimental. Nessa relação, meu ponto de partida será a proposição de que "todo filme-ensaio é experimental, mas nem todo experimental é ensaístico". |
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Bibliografia | ALBERA, François. Modernidade e vanguarda no cinema. Rio de Janeiro: Azougue, 2012. |