ISBN: 978-65-86495-05-8
Título | Atlantique: Amor, (de)Colonialidade e Processos Migratórios |
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Autor | Roger Gomes Ghil |
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Resumo Expandido | A partir da obra cinematográfica de longa-metragem Atlantique (Mati Diop; Bélgica, França e Senegal; 2019), analisada sob a ótica da análise fílmica (PENAFRIA, 2009), investigaremos como a espectatorialidade, a presença de um “olhar opositor” (HOOKS, 2019), e o acesso à memória e à ancestralidade (lembrança), agenciam uma performance anticolonial feminina que reivindica, estetiza, gesta e concebe novos territórios (cartográficos e afetivos) diaspóricos. Apontamos que, pensar o território a partir do corpo negro é entender que este corpo - devido a sequestros e diásporas – assume o papel de abrigo da ancestralidade que, ao ser acessada pelos processos de lembrança (incorporação), aponta a forja de uma nova história. Propomos, ainda, a primordial função das mulheres negras e das práticas amorosas como gestos de cura, no movimento de manutenção da memória dentro dos processos migratórios. Palavras-chave: Atlantique; Amor; Anticolonialidade; Corpo; Território. |
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Bibliografia | ATLANTIQUE. Direção: Mati Diop. Bélgica, França e Senegal: Ad Vitam Production, 2019. 1 DVD (100 min.). |