ISBN: 978-65-86495-05-8
| Título | Roteiro e escrita audiovisual em narrativas imersivas |
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| Autor | Katia Augusta Maciel |
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| Resumo Expandido | O artigo debate formas de criação textual e desafios da escrita audiovisual enfrentados por roteiristas durante o processo criativo que antecede a materialização de obras em realidades estendidas (XR). O modelo de roteiro praticado na indústria do cinema e audiovisual não se aplica a demandas específicas das narrativas imersivas. Por outro lado, ainda não há um modelo estabelecido na indústria XR para a criação de roteiros. Publicações em língua portuguesa sobre esse tema são inócuas até o momento, ficando restritas a poucas teses e dissertações, algumas delas ainda em andamento. Objetiva-se contribuir para que os aspectos singulares dessa escrita sejam inseridos nos estudos de roteiro, considerando as questões teóricas e práticas próprias do universo XR (SHAW, 2005). As narrativas imersivas se encontram na interseção entre audiovisual e teatro, com os eventos acontecendo em volta do espectador e não apenas na sua frente. É comum que essas narrativas incorporem elementos interativos e áudio tridimensional, trazendo novas dimensões para o processo criativo da escrita. O debate aqui proposto está ancorado em reflexões sobre os conceitos de presença, imersão e corporificação de Tricart (2018), as reflexões sobre a linguagem contemporânea da arte de Manovich (2020), além das ideias de mis-en-scène em narrativas imersivas de Kvisgaard et at. (2019). Observa-se ainda como a escrita audiovisual em XR se relaciona com aspectos da composição imagética, o design de interação e a montagem espacial. As reflexões e o debate propostos resultam de pesquisas em andamento e experimentações criativas realizadas no âmbito do Programa de Pós graduação em Mídias Criativas da Universidade Federal do Rio de Janeiro (PPGMC), no qual diversas pesquisas aplicadas e criações em XR têm sido realizadas (MACIEL, 2021). As narrativas desses experimentos apontam imbricações com a tecnologia que surgem desde a roteirização e avançam para mediações entre modos de ver e de experimentar universos diegéticos imersivos. |
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| Bibliografia | KVISGAARD, Adam et al. Frames to Zones: Applying Mise-en-Scène Techniques in Cinematic Virtual Reality, 2019. Disponível em: Acesso em 19 maio 2022. |