ISBN: 978-65-86495-05-8
Título | Vasco Pimentel: O som como espaço de criação subjetiva |
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Autor | Tiago Jorge Alves Fernandes |
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Resumo Expandido | Na produção de uma obra cinematográfica a conceção da banda som de um filme é, frequentemente, criada a partir de um trabalho de uma equipa composta por vários elementos: diretor de som, assistente de som, designer de som, editor de diálogos, artista de foley, misturador de som. Tratando-se de cargos com fins bem específicos para a concretização do som de um filme, que convergem em momentos distintos da produção de uma obra cinematográfica, importa analisar e identificar a importância de cada uma destas práticas como fases fundamentais para a construção de uma banda som consistente e coerente com a identidade artística da obra. Contudo, este trabalho de sonorização é frequentemente diminuído a uma dimensão técnica que menospreza as potencialidades artísticas desta materialidade cinematográfica. O objetivo desta investigação é evidenciar o papel do Diretor de Som enquanto Autor e peça-chave fundamental no processo criativo da produção de uma obra fílmica. A partir dos contributos do histórico Diretor de Som português Vasco Pimentel, mais concretamente das suas diversas colaborações em filmes produzidos especificamente na América Latina, é pretendido traçar uma análise qualitativa do seu contributo para as obras em questão e, desta forma, contribuir para a perceção de que o trabalho de sonorização de uma obra cinematográfica é um processo extremamente criativo e intimamente ligado à subjetividade do Diretor de Som e dos restantes elementos desse departamento cinematográfico. |
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Bibliografia | CAVALCANTI, A. (1995). “Discussão sobre o filme sonoro”. In Alberto Cavalcanti, eds. L. Pellizzari & C. M. Valentinetti (pp. 186-190). São Paulo: Instituto Lina Bo e P.M. Bardi. |