ISBN: 978-65-86495-05-8
Título | Cinemadroga |
|
Autor | Tiago Bravo Pinheiro de Freitas Quintes |
|
Resumo Expandido | A proposta do presente estudo é analisar a coluna Cinemadroga, publicada na Folha do Commercio, de Campos dos Goytacazes, estado do Rio de Janeiro, entre os anos 1910 e 1911. A coluna abusa de um humor sarcástico e debochado para falar sobre os espaços com exibição cinematográfica na cidade, os costumes do público e dos empresários, e vai além, tratando também dos tipos populares campistas, e ainda, publicando inflamados versos que muitas vezes escancaravam críticas engasgantes aos jornalistas dos periódicos concorrentes. Tudo isso assinado por ninguém menos que Max...Linder (com as reticências nos originais). A análise tem como objetivo compreender o significado do nítido trocadilho entre as palavras cinematógrafo, cinema, e droga, presente no título da coluna, e elucidar como esta concepção permeia todo o estilo de escrita dos textos. A partir do entendimento de que a palavra droga já possuía, em 1910, o significado de algo viciante, diferentemente de remédio ou de simplesmente uma substância ilícita, o presente estudo busca respostas sobre o que o cinema simbolizava para a pessoa autora da coluna, e quais características intrínsecas ao cinema, como velocidade, tenacidade, humor e abuso, eram introduzidas nas páginas do jornal. O início da década de 1910 foi um momento de estabilização do cinema como um meio autônomo, e o estudo das publicações de Cinemadroga contribui para o entendimento do que o meio representava, no sentido espectatorial, para o público em geral e para Max...Linder. |
|
Bibliografia | ELSAESSER, Thomas Elsaesser. Cinema como arqueologia das mídias. São Paulo: |