ISBN: 978-65-86495-06-5
Título | Dramaturgia em processo, estratégias e dispositivos |
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Autor | Rubens Rewald |
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Resumo Expandido | O conceito de dramaturgia audiovisual está intrinsicamente ligado à ideia da escrita de um roteiro, um texto escrito para ser filmado ou encenado. No entanto, a dramaturgia audiovisual tem domínios e implicações que transcendem o corpo de um roteiro. Ela compreende toda a organização dramática que articula a realização de um filme. Por vezes é transcrita num papel em forma de um roteiro, mas nem sempre. No entanto, mesmo não concretizada de forma material num texto, ela está sempre presente, invisível, organizando o processo. A comunicação em questão irá analisar e discutir as diversas estratégias dramatúrgicas que diferentes cineastas brasileiros contemporâneos empreenderam na construção de seus filmes. Trata-se de uma discussão fundamental para se compreender os amplos domínios da dramaturgia audiovisual hoje. Muitas vezes tais estratégias dramatúrgicas confundem-se com as estratégias de produção e realização. De fato, a forma dramática de um filme entrelaça-se com a sua forma de produção. A maneira encontrada pelo realizador para contar a história de seu filme é também, em grande medida, a maneira encontrada por ele para viabilizar o seu filme. Portanto, a dramaturgia de um filme reflete a forma de realização desse filme. Nesse sentido, alguns filmes serão analisados a partir de uma conversa com seus realizadores, em termos de estratégias e objetivos. MEU NOME É BAGDÁ, de Caru Alves de Souza, FOME, de Cristiano Burlan e MULHER OCEANO, de Djin Sganzerla são os filmes centrais dessa pesquisa. |
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Bibliografia | BERNARDET, Jean-Claude. O Processo como Obra. In Folha de São |